é tanto, é muito, até pode ser demais.

Guardo apenas a tua fotografia, e uma saudade bonita.

sábado, 18 de dezembro de 2010

de tanto te procurar.


Gosto tanto de estar contigo, e sabes tanto como eu, que também gostas, mesmo que te faças de fingido. Gosto de estar contigo, com amigos, sem amigos, a almoçar, nos jantares, quando estou mal-disposta, quando me irritas e só me apetece chamar-te besta, porque realmente de vez em quando é o que tu és, admite. Acredito que quando alguém aparece na nossa vida, ou é porque nos vai fazer mal ou é porque nos vai fazer bem. Entre nós nao há pesos nem amarras, digo-te o que tenho a dizer e agradeço que faças o mesmo, e quando estamos em silencio nao quer dizer ausencia, eu entendo perfeitamente o que me dizes quando me olhas assim, e sabes perfeitamente que perco o controlo. Odeio-te.
Quando da primeira vez lançei os dados, nunca soube no que iria dar, somos amigos, somos cumplices, somos interessantes, mas tu até podias ser um assassino fora de série e eu uma neurótica disfarçada, mas nao, por acaso até somos pessoas normais, temos dois ou tres principios que nos fazem estar bem com a vida e com os outros.
Só tenho pena de nao ser dona do tempo, porque sabes bem, que houve momentos em que queria ter vivido mais devagar, ou mais vezes, como quando saboreio, num final de tarde sentadinha no meu sofá, um chá de tilia, que adoro. E como estou a ficar louca com todos estes desvaneios, vem ter comigo hoje, hoje, amanha e vem quando quiseres.
beijo no teu coracao, e amanha á mesma hora



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